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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S670, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179231

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar a incidencia e evolucao clinica da COVID-19 em pacientes com LMC, o comportamento dos pacientes com LMC (isolamento social) durante a pandemia e os fatores de risco (contato e comorbidades) para COVID-19. Avaliar o efeito das vacinas e possiveis reacoes adversas nessa populacao. Material e Metodos: Estudo do tipo registro, observacional, prospectivo. Foram avaliados pacientes com LMC de dois centros. Foram respondidos dois questionarios durante a pandemia, em intervalos de 6 meses, onde foram coletados dados referentes ao quadro de COVID-19, sintomas, isolamento social, contato com individuos infectados, comorbidades, gravidade da COVID-19, tratamento e vacinacao. O historico do tratamento da LMC e outros dados clinicos e laboratoriais foram obtidos dos prontuarios medicos. Resultados: Entre setembro de 2020 e fevereiro de 2022, foram incluidos 243 pacientes no estudo: 47 (19,3%) tiveram diagnostico confirmado de COVID-19 e 11 (4,5%) tiveram quadro clinico suspeito. 211 (86,8%) estavam em uso de inibidores de tirosina quinase, 28 (11,5%) em descontinuacao do tratamento e 4 (0,02%) em uso de hidroxiureia. Houve um pico de casos de COVID-19 em dezembro de 2020, em marco e junho de 2021 e em janeiro de 2022. Dentre os casos confirmados de COVID-19, 42 (89,4%) foram leves, 3 (6,4%) moderados (com hospitalizacao) e 2 (4,3%) grave (com admissao em UTI ou obito). Um obito por COVID-19 foi constatado em uma paciente que faleceu antes de responder ao questionario, totalizando 3 obitos: uma paciente com 67 anos, diabetica, hipertensa e cardiopata;um paciente de 70 anos, hipertenso;e uma paciente de 81 anos, hipertensa e com hipotireoidismo. Todos os obitos ocorreram em pacientes nao vacinados. Ate fevereiro de 2022, 168 pacientes haviam recebido imunizacao para COVID-19 (107 Oxford/AstraZeneca, 51 CoronaVac, 8 Pfizer, 2 Janssen), sendo que 66 tiveram alguma reacao adversa (19 tiveram dor de cabeca, 26 tiveram febre e 55 tiveram algum outro tipo de reacao). Um paciente foi infectado pelo SARS-CoV-2 apos a aplicacao de duas doses da vacina, apresentando sintomas leves. A mediana de idade dos pacientes com COVID-19 foi menor do que a do grupo nao infectado/suspeito (48 anos vs. 58 anos) (p=0,002). A taxa de isolamento social foi menor no grupo infectado (p=0,002) e houve mais casos de COVID-19 em pacientes que tiveram contato com individuos infectados (p<0,001). Nao houve diferenca em relacao ao sexo, comorbidades e tipo de tratamento da LMC entre os infectados e nao infectados. Discussao: Esse estudo avaliou dados da COVID-19 em pacientes com LMC referentes a primeira e segunda onda, sendo que a maioria apresentou manifestacoes leves, com taxa de mortalidade (6,3%) inferior a outras neoplasias hematologicas. Os pacientes com faixa etaria mais jovem foram os mais expostos, sendo a taxa de casos confirmados maior nessa populacao. Menor taxa de isolamento social e contato com individuos infectados favoreceram a contaminacao por COVID-19 nessa populacao, que apresentava menos comorbidades. Conclusoes: A mortalidade da COVID-19 na LMC foi menor do que a observada em outras neoplasias hematologicas. Maior exposicao a individuos contaminados, menor faixa etaria e menor taxa de isolamento social favoreceu a contaminacao. Nao houve reacoes adversas graves as vacinas contra a COVID-19. Todos os obitos ocorreram em pacientes nao vacinados. Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S669, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179229

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar as taxas de seroconversao apos duas doses da vacina contra SARS-CoV-2 em pacientes com Leucemia Mieloide Cronica (LMC). Material e Metodos: Foram coletadas amostras para teste sorologico de triagem para avaliacao da presenca de anticorpos IgG (CMIA, SARS-CoV-2 IgM, IgG - Alinity System, Abbott Laboratories, Ireland) no periodo de 1-3 meses apos duas doses de vacina para COVID-19. Nas amostras positivas, foi realizada analise quantitativa de IgG (anti-S1 - SARS-CoV-2 IgG II Quant, Alinity System, Abbott Laboratories, Ireland) e os Titulos de Anticorpos Neutralizantes (TAN), que detectam o efeito citopatico do virus em cultura celular induzidos pelas vacinas (Vero CCL-81 cells). Resultados: Entre agosto e novembro de 2021, foram avaliados 102 pacientes com LMC com media de idade de 56,2 anos (33-85), sendo 58,8% do sexo masculino, 98,5% em Fase Cronica (FC), 80% apresentavam ao menos Resposta Molecular Maior (RMM). 87% dos pacientes estavam em uso de ITQ e 13% estavam em descontinuacao da medicacao. 66,7% receberam a vacina ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222)-Covishield (Oxford/AstraZeneca/Fiocruz), 29,41% CoronaVac (Sinovac/Butatan), 1,96% BNT162b2 (Pfeizer/BioNTech/Fosun Pharma) e 1,96% Ad26.COV2.S (Janssen-Cilag). 15% dos pacientes apresentaram COVID-19 antes da vacinacao. O teste sorologico de triagem (CMIA) foi positivo em 25% dos pacientes. COVID-19 previa foi associada a presenca de anticorpos IgG (p<=0,001). Os TAN foram maiores que 1:320 em 13/26 casos, dentre os quais 5 haviam apresentado COVID-19 antes de completar o esquema vacinal. Neste grupo, 76% receberam a vacina ChAdOx1 nCoV-19, 19% Coronavac e 1% BNT162b2. Dentre os casos com infeccao previa pelo SARS-CoV-2, 7 apresentaram confirmacao laboratorial e 2 tinham quadro clinico sugestivo. Oito casos ocorreram antes da vacinacao e um paciente apresentou quadro leve, apos ter recebido a primeira dose da vacina ChAdOx1 nCoV-19. Onze pacientes estavam em tratamento com Imatinibe, 6 com Dasatinibe e um com Nilotinibe (6 com RMM), 5 em terceira ou quarta linha (sem RMM) e 3 pacientes em descontinuacao de ITQ. A proporcao de pacientes com TAN >1:320 foi superior no grupo que recebia terceira ou quarta linha (p=0,022). Entretanto, neste grupo havia mais pacientes com infeccao previa por COVID-19. Nao houve diferenca estatistica entre as taxas de seroconversao (CMIA, IgM and IgG) entre pacientes que receberam Coronavac ou ChAdOx1 nCoV-19. Nao houve diferencas nas taxas de seroconversao entre pacientes que receberam ITQ e naqueles em descontinuacao (p=0,77). Discussao: Estudos observacionais demonstraram que pacientes com LMC-FC produzem anticorpos em niveis semelhantes a populacao geral, apos receberem as vacinas ChAdOx1 nCoV-19 ou BNT162b2. No estudo conduzido por Rotterdam et al., 100/101 pacientes apresentaram seroconversao apos duas doses. Outro estudo avaliou as taxas de conversao em pacientes que receberam Coronavac, demonstrando menores taxas de conversao se comparados a vacina BNT162b2. Nosso estudo demonstrou que a resposta sorologica apos duas doses de vacina contra SARS-CoV-2 foi menor do que a descrita previamente na literatura. Conclusoes: Nao foram demonstradas diferencas entre os tipos de vacina (Coronavac vs. ChAdOx1 nCoV-19) ou em relacao a fase da doenca na taxa de seroconversao. Duas doses de vacinas para COVID-19 foram insuficientes para imunizacao adequada em pacientes com LMC. Agradecimentos: Brazilian National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), grant ndegree 401977/2020-0. Copyright © 2022

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S629, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179201

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar a ocorrencia de eventos cardiovasculares tardios em pacientes com Leucemia Mieloide Cronica (LMC) pos COVID-19. Material e Metodos: Estudo prospectivo, observacional, em andamento. Os pacientes com LMC que apresentaram COVID-19 serao seguidos por um ano apos a data do COVID-19 para avaliacao do aparecimento de eventos cardiovasculares. Os pacientes com LMC com que nao apresentaram COVID-19 serao avaliados como grupo controle. Foram coletados dados referentes aos antecedentes cardiovasculares, fatores de risco (hipertensao, diabetes, dislipidemia, obesidade), dados do tratamento da LMC e o surgimento de eventos cardiovasculares apos a COVID-19. Eventos considerados nesta analise: hipertensao, arritmias, aterosclerose coronariana, insuficiencia cardiaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto. Resultados: Do fevereiro de 2020 ate junho de 2022 foram avaliados 230 pacientes com LMC quanto a ocorrencias de eventos cardiovasculares, 53,5% do sexo masculino. 31% dos pacientes tinham antecedente de alguma doenca ou evento cardiovascular previo;36% eram hipertensos, 17,8% diabeticos e 7% apresentavam dislipidemia. Tratamento atual da LMC: imatinibe 49%, dasatinibe 20%, nilotinibe 9,5%, bosutinibe 1,3%, ponatinibe 1%, TMO 0,5%, hidroxiureia 0,5%, descontinuacao de terapia - 17%. Dessa populacao, 48 de 231 tiveram COVID-19 (21%) e houve dois casos suspeitos. A mediana de idade dos pacientes com COVID-19 foi de 49 anos (28-85). Ate o momento da analise 29/49 (60%) dos casos tinham seguimento de um ano ou mais apos COVID-19. Houve 3 eventos cardiovasculares nesse periodo: um infarto agudo do miocardio em um paciente em uso de dasatinibe e dois AVC, um em um paciente tratado com imatinibe e outro em um paciente de 80 anos tratado com dasatinibe. Esse paciente teve o AVC 2 meses antes de apresentar COVID-19. Nao observamos eventos cardiovasculares apos COVID-19 na populacao analisada. Discussao: Alem das manifestacoes agudas pos COVID-19, atualmente tem sido descritas complicacoes cardiovasculares a longo prazo em individuos previamente saudaveis. Tanto a infeccao sintomatica pelo SARS-CoV-2 quanto a assintomatica esta associada maior risco dessas complicacoes e tem efeito causal em todas as causas de mortalidade no periodo tardio pos COVID-19. As complicacoes tardias pos COVID-19 em pacientes com LMC ainda nao foram estudadas. Nessa analise preliminar observamos poucos eventos cardiovasculares nos pacientes com LMC, nao relacionados a COVID-19. Conclusao: Ate o momento nao observamos maior risco de evento cardiovascular tardio pos COVID-19 em pacientes com LMC. Sera necessario o acompanhamento por maior tempo da populacao estudada para melhor avaliacao dos efeitos cardiovasculares tardios. Copyright © 2022

4.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S531-S532, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859743

ABSTRACT

Aims: To collect data about COVID-19 in CML patients from Brazilian centers and their outcomes. Methods: Observational, multicentric, ongoing register study. Hematologists from private and public CML reference centers from different regions of Brazil were invited to report their cases of COVID-19 in CML patients. Those centers are responsible for the care of approximately 3030 CML patients. Results: Between March 2020 and July 2021, 16 institutions contributed to this analysis, and reported 73 COVID-19 cases in CML patients (pts). Eight-five % were from the South and Southeast regions, 11% from Northeast. The median age was 50 years (22-79), with 33% of the pts older than 60. Male patients were predominant (60%). The median time of CML diagnosis was 9 years (0-29). Most of the pts were in first line therapy (57.5%), 27% in second line and 11% in third line. Current CML treatment at COVID-19 was: imatinib (46,5%), nilotinib (22%), dasatinib (16%), post-transplant (4%), asciminib (1%), ponatinib (1%), treatment-free remission (2%), no treatment (7%). COVID-19 grade: asymptomatic (4%), mild (66%), moderate (12%), severe/critical (16%). CML status at COVID: AP/BC (3%), CP (12,4%), hematologic response (11%), complete cytogenetic response (4%), MMR (34%), MR4.0 (8%), MR4.5 (27%). Eleven patients interrupted treatment temporarily during COVID. COVID-19 was confirmed by RT-PCR of oral and nasal swab collection (68%) or rapid/serologic test (32%). Comorbidities were present in 34 pts, most common were: hypertension (33%), diabetes (14%), chronic renal failure (4%), chronic obstructive pulmonary disease/emphysema (5.5%), pulmonary hypertension (1). Hospitalization occurred in 30% of the cases, 18% in an intensive care unit, 8% with mechanical ventilation. Treatment received for COVID-19: antibiotics (31%), steroids (16%), chloroquine (5.5%), oseltamivir (4%);ivermectin (8%): heparin (3%). Sixty-nine patients recovered, 4 died from COVID-19 (5,4%): one 42 year old newly diagnosed male patient with high leukocytes counts and with a simultaneous bacterial infection, two 70-year old patients treated with imatinib, both in MR4.5, and one 31-year old male patient treated with nilotinib, after imatinib and dasatinib failure, with hematologic response. A fifth patient in the accelerated phase died 2 months after discharge, from disease progression and pulmonary infection. All cases occurred before vaccination. There was one case of re-infection, in a patient treated with imatinib. Discussion: Conclusions: the majority of COVID-19 cases in the CML population was mild, but there were 2 deaths of young patients with active disease and two deaths in elderly patients, one of them with comorbidities. The mortality in CML was lower than observed in other hematologic cancers.

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